sábado, 11 de junho de 2011

Sugestão

Andava a navegar um pouco e encontrei esta proposta de uma Caça ao Tesouro baseada numa fábula. Espero que gostes.

http://www.anossaescola.com/cr/tesouro_id.asp?tesouroID=654

Webquest

Introdução
La Fonteine, Esopo e outros autores utilizaram animais para contar ou relatar histórias, de onde podes retirar várias morais. Proponho-te uma investigação sobre as diferentes fábulas de animais que a seguir proponho.
Tarefas
            Para completares a tua missão, terás que pesquisar e analisar as diferentes fábulas de La Fonteine que sugiro, e retirar das mesmas uma lição de moral.
Processo
A turma será dividida em cinco grupos de quatro elementos. A cada grupo será atribuída uma fábula, que deverá ser analisada segundo as indicações propostas.
Grupo 1- “a raposa e a cegonha”
Grupo 2- “o corvo e a raposa”
Grupo 3- “o lobo e o cão de guarda”
Grupo 4 – “o rato e o caracol”
Grupo 5 – “a raposa e o lagostim”
Proposta de análise
- Leitura e interpretação da fábula.
            - Qual(ais) é(são) a personagem principal da história?
            - O que pretende a personagem?
            - Conseguiu o que pretendia?
            - Qual foi a sua reacção?
            - Dramatização da fábula.
- Distribuição das personagens aos vários elementos do grupo.
- Dramatização.
            - Qual a lição de moral que retiraste desta fábula?
Recursos
·         Manual da disciplina
·         www.google.com 
Avaliação
Interpretação da fábula - Identificação da personagem principal. (2 pontos)
                                          - Objectivos da personagem. (2 pontos)
                                          - Conclusão da fábula. (2 pontos)
                                          - Identificação da reacção das personagens. (2 pontos)
                                          -  Identificação da moral da fábula. (2 pontos)
Dramatização :- Intervém na sua vez.                                            (3 pontos)
                           - Lê claramente.                                                     (3 pontos)
                           - Manifesta à vontade na realização da dramatização. (4 pontos)
Conclusão
No decorrer deste trabalho de grupo a turma teve a oportunidade de conhecer várias fábulas e com elas diferentes morais de vida.
Agora que já conheces algumas fábulas, podes tu mesmo criar a tua.

sábado, 4 de junho de 2011

Brainstorming sobre Lendas e sobre Fábulas




Lenda do Cavalum

As Furnas do Cavalum, na vila de Machico da ilha da Madeira, são umas grandes grutas escavadas na rocha de basalto que o povo diz serem a morada de um monstro. Cavalum é um diabo em forma de um enorme cavalo com asas de morcego que deita fogo pelas narinas. Ainda é possível, em dias de temporal, ouvir os urros e as patadas do Cavalum ecoar nas paredes da gruta. Embora haja quem diga que estes ruídos não são mais do que o eco do ribombar dos trovões, o povo afirma serem do monstro que ali foi obrigado a ficar contra a sua vontade. Segundo a lenda, nos tempos em que o Cavalum andava à solta, foi a besta bater à porta de igreja para falar com Deus. Quando Deus lhe perguntou ao que vinha, o Cavalum disse-lhe que lhe queria propor um desafio: o monstro tinha a intenção de destruir toda a povoação, igreja incluída, e queria ver se Deus, que já estava um bocadinho velho, tinha forças para o impedir. Deus mandou-o embora dizendo que não tinha paciência para tais brincadeiras. Mas o Cavalum, que achou que tinha sido honesto em O avisar, reuniu o vento e as nuvens e juntos despertaram uma grande tempestade que se abateu terrível sobre a povoação. Do alto do penhasco, o Cavalum relinchava de satisfação perante a aflição dos habitantes. Mas Deus, envolvido nas suas mantas diante da lareira, não mexeu um único dedo, pensando que o Cavalum depressa se cansaria da sua brincadeira. Mas a tempestade subiu de intensidade e o povo, atemorizado, viu as casas e os campos serem arrasados. Até o crucifixo voou pelos ares até ir parar ao mar, levado pelo vento, por indicação especial do insolente Cavalum. Foi aí que Deus começou a ficar mesmo muito irritado e decidiu acabar com toda aquela provocação infantil. A sua primeira reacção, claro está, foi fazer com que um barco que estava no mar achasse o crucifixo. Depois chamou o sol que apareceu com toda a sua força, afastando as nuvens, o vento, os trovões e os relâmpagos. O céu ficou azul e a felicidade voltou ao coração dos homens. Não querendo mais ser interrompido nos seus afazeres pelas tropelias do monstro, Deus decidiu prender o Cavalum nas grutas, onde ainda hoje de vez em quando se ouvem os seus protestos de raiva e desespero.

A tartaruga e a lebre

“Apostemos, disse à lebre
A tartaruga matreira,
Que eu chego primeiro ao alvo
Do que tu que és tão ligeira!”
Estando as duas a par,
A tartaruga começa
Lentamente a caminhar.
A lebre, tendo vergonha
De correr diante dela,
Tratando uma tal vitória
De treta ou de bagatela,
Deita-se e dorme um pouco;
Ergue-se e põe-se a observar
De que parte corre o vento,
E depois entra a pastar;
Eis que deita uma vista de olhos
Sobre a companheira sorna,
Ainda a vê longe da meta
E a pastar de novo torna.
Olha, e depois que a vê perto,
Começa a sua carreira;
Mas então apressa os passos
A tartaruga matreira.


À meta chega primeiro,
Apanha o prémio apressada,
Pregando à lebre vencida
Uma grande gargalhada.
Não basta só haver posses
Para obter o que intentamos;
É preciso pôr-lhe os meios,
Quando não, atrás ficamos.
O empreendedor não desprezes
Por fraco, se te investir;
Porque um anão acordado
Mata um gigante a dormir.



O Leão e o Rato

Era uma vez um leão que dormia muito sossegado.
Ao ser acordado por um pequeno rato, o leão, furioso, agarrou-o e teve vontade de o comer.
O rato então disse-lhe:
- Ó senhor leão poupe-me a vida! Deixe-me ir embora. Um dia poderá ser recompensado.
O leão desatou a rir mas deixou o rato ir-se embora.
Passados alguns dias, o leão caiu numa armadilha e começou a rugir.
O rato ouviu o seu rugido e foi salvá-lo. Quando chegou começou a roer a rede até que conseguiu libertá-lo.
O leão, logo que o rato o libertou, agradeceu-lhe e finalmente ficaram amigos.

 
MORAL: Às vezes os mais pequenos também podem ajudar os maiores.


Aqui disponibilizo esta fábula, escrita e em vídeo de língua gestual, para que todas as crianças tenham a oportunidade de aprender e descobrir o maravilhoso mundo das fábulas.

A cigarra e a formiga (vídeo)

Aqui está mais uma vez a fábula da Cigarra e da Formiga, mas desta vez narrada e ilustrada. Espero que gostes.

sábado, 28 de maio de 2011

A cigarra e a formiga

Num dia soalheiro de Verão, a cigarra cantava feliz. Enquanto isso, uma formiga passou por perto. Vinha afadigada, carregando penosamente um grão de milho que arrastava para o formigueiro.
- Por que não ficas aqui a conversar um pouco comigo, em vez de te afadigares tanto? - Perguntou-lhe a Cigarra.
- Preciso de arrecadar comida para o Inverno - respondeu-lhe a formiga. - Aconselho-te a fazeres o mesmo.
- Por que me hei-de preocupar com o Inverno? Comida não nos falta... - respondeu a Cigarra, olhando em redor.
A Formiga não respondeu, continuou o seu trabalho e foi-se embora.

Quando o Inverno chegou, a Cigarra não tinha nada para comer. No entanto, viu que as Formigas tinham muita comida porque a tinham guardado no Verão. Distribuíam-na diariamente entre si e não tinham fome como ela. A Cigarra compreendeu que tinha feito mal...


Moral da história:
Não penses só em divertir-te. Trabalha e pensa no futuro.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Lenda da Noite de S. Silvestre

Lenda da Noite de S. Silvestre



Esta lenda assegura que há muitos, muitos anos existia no oceano Atlântico uma ilha fabulosa, a Atlântida, e nela vivia a civilização mais maravilhosa de sempre. Os seus habitantes, que Platão dizia descenderem dos amores do deus Poseidon com a mortal Clito, tornaram-se tão arrogantes que tiveram um dia a pretensão de conquistar todo o mundo, ousando mesmo o seu rei desafiar os céus. Foi então que ouviu a voz do Deus verdadeiro dizer-lhe que nada poderia contra o poder divino. Mas o teimoso rei voltou a desafiá-lo e decidiu conquistar Atenas, mas, durante a batalha o rei da Atlântida ouviu a voz de Deus dizer-lhe que a vitória seria de Atenas para castigar a sua arrogância e ingratidão. À derrota seguiram-se terríveis tempestades, terramotos e inundações que engoliram a bela Atlântida para todo o sempre.

A raposa e as uvas

A raposa e as uvas
Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravam, muito alto, em cima da sua cabeça.
A raposa não conseguia resistir à tentação de saborear aquelas uvas, mas, por mais que pulasse, não conseguia comê-las.
Cansada de pular, olhou mais uma vez para os apetitosos cachos e disse:
- Estão verdes…

Lição de moral: É fácil desdenhar daquilo que não se alcança.
La Fontaine

Definição de fábula

Uma fábula é um conto alegórico, geralmente em versos. As suas personagens são quase sempre animais e têm como objetivo a identificação de uma lição de moral. São narrativas inverossímis, imaginárias ou mitológicas.

O Milagre da Sra. do Monte

Sendo este blogue criado na Ilha da Madeira, achei que seria interessante procurar lendas sobre a minha terra. Já conhecias esta?

O Milagre da Sra. do Monte
     Nos primeiros tempos da colonização da ilha da Madeira, havia uma ribeira de água límpida e abundante rodeada de terras férteis que encantou os portugueses que lá chegaram. Mas um dia um senhor poderoso resolveu ter aquela água só para si e canalizou a fonte para as suas terras. A população desesperada, porque aquela água era imprescindível à sua sobrevivência, resolveu fazer uma procissão à Senhora do Monte, implorando para que a água voltasse a brotar naquela fonte.
     O milagre aconteceu e a água encheu de novo a fonte, mas em quantidade menor do que no início. O povo utilizou então em seu benefício a ideia do desvio da água e, construindo regos ou cales, levaram a água mais longe, tornando férteis muitos campos e quintas. A ribeira ficou a ser conhecida como a ribeira de Cales e o milagre da Senhora do Monte ficou para sempre na memória popular.


Definição de lenda

Uma lenda é uma narrativa de caráter maravilhoso, em que factos históricos são deformados pela imaginação popular ou pela invenção poética. As lendas frequentemente contêm um elemento real, mas às vezes são inverídicas.

Olá!!!

Bem Vindo ao meu blogue!!!!!!

Já ouviste falar de lendas e de fábulas?

Neste blogue irei propor a leituras de algumas lendas e fábulas. Conto com a tua participação, sugerindo as tuas lendas ou fábulas favoritas.
Aguardo a tua visita, e se gostares partilha com os teus amigos e colegas.

Beijinhos,

Diana